I. Infância e Juventude na Suécia (1891–1910)
Otto Nelson nasceu no dia 11 de agosto de 1891, em Pjätteeryds, uma pequena localidade rural no distrito de Kronobergs, sul da Suécia. Sua família vivia modestamente, dependendo do trabalho no campo para sobreviver. Quando Otto tinha apenas dois anos, seu pai, Nils Gustavsson, faleceu, deixando sua mãe, Kristina, responsável pelo sustento e educação dos filhos.
A Suécia do final do século XIX era marcada por grandes desigualdades sociais e crises econômicas periódicas. Otto cresceu em um ambiente rural, onde as dificuldades eram constantes. Desde cedo, foi ensinado a valorizar o trabalho árduo e a honestidade, qualidades que se tornariam marcas de sua vida futura.
Ainda jovem, Otto começou a sentir os impactos da crise econômica que abalava a Europa. Com poucos recursos e perspectivas limitadas, ele decidiu buscar melhores oportunidades no exterior. Aos 18 anos, em 1910, Otto deixou sua terra natal e partiu para os Estados Unidos, como muitos jovens suecos de sua geração.
II. Vida nos Estados Unidos: Conversão e Chamado Missionário (1910–1914)
Otto chegou aos Estados Unidos em 1910, estabelecendo-se inicialmente em Boston, Massachusetts. O jovem imigrante começou a trabalhar em empregos modestos, mas logo foi impactado pelo fervor religioso que caracterizava o movimento pentecostal em ascensão na época. Foi nesse ambiente que Otto encontrou o Evangelho.
Em 1911, Otto aceitou Jesus Cristo como seu Salvador pessoal em uma pequena igreja pentecostal. Sua experiência de conversão foi seguida pelo batismo no Espírito Santo, um evento transformador que marcaria toda a sua vida. Ele descreveu esse momento como “um encontro com o poder de Deus que mudou para sempre minha visão do mundo e da missão cristã”.
Foi também nos Estados Unidos que Otto conheceu Adina Peterson, uma jovem sueca que compartilhava da mesma fé e do desejo de servir ao Senhor. Eles se casaram em 1912 e começaram a frequentar uma igreja pentecostal em Chicago, Illinois.
O chamado missionário de Otto ocorreu logo após seu batismo no Espírito Santo. Durante um culto de oração, ele sentiu claramente Deus direcionando seu coração para pregar o Evangelho em terras estrangeiras. A leitura de Mateus 28:19 tornou-se a base de seu compromisso: “Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.
III. Partida para o Brasil: Os Primeiros Passos no Campo Missionário (1914–1915)
Em outubro de 1914, Otto e Adina deixaram os Estados Unidos rumo ao Brasil, embarcando em um navio com destino a Belém do Pará. A viagem foi longa e cheia de desafios, mas o casal estava determinado a seguir o chamado de Deus.
Eles chegaram a Belém no dia 25 de outubro de 1914. Naquela época, Belém era o principal centro do movimento pentecostal no Brasil, liderado pelos missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg, fundadores da Assembleia de Deus. Otto e Adina se integraram rapidamente ao trabalho, aprendendo o idioma português e ajudando na evangelização local.
Otto, com sua visão missionária e determinação, começou a buscar novas frentes de trabalho. Logo percebeu a necessidade de levar o Evangelho a outras regiões do Brasil, onde a mensagem pentecostal ainda era desconhecida.
IV. A Missão em Alagoas: Fundação da Assembleia de Deus em Maceió (1915–1922)
No início de 1915, Otto sentiu-se chamado a evangelizar o estado de Alagoas, uma região onde a mensagem pentecostal ainda não havia chegado. Com poucos recursos financeiros, ele decidiu viajar sozinho para Maceió, deixando Adina em Belém temporariamente.
A Chegada em Maceió: Otto embarcou em um navio costeiro no dia 13 de agosto de 1915. A viagem foi extremamente difícil. Ele viajou na terceira classe, ao lado de animais, em condições insalubres e desconfortáveis. Após nove dias no mar, chegou a Maceió no dia 21 de agosto de 1915.
Na capital alagoana, Otto encontrou um pequeno grupo de crentes que haviam abraçado a mensagem pentecostal por meio do trabalho de Gunnar Vingren. No dia 25 de agosto de 1915, Otto realizou o primeiro culto oficial da Assembleia de Deus em Alagoas, na casa do pescador Balbino Gomes. Nesse culto, duas pessoas foram batizadas no Espírito Santo, e a primeira igreja pentecostal de Alagoas foi fundada.
Desafios Iniciais: Nos primeiros anos, Otto enfrentou inúmeras dificuldades:
1. Doenças: A Luta Contra a Malária
A chegada de Otto em Maceió, em agosto de 1915, coincidiu com um período de grande incidência de malária na região, uma doença mortal na época, devido à falta de saneamento básico e tratamentos médicos eficazes. Apenas duas semanas após sua chegada, Otto começou a apresentar sintomas de febre alta, calafrios intensos, suor excessivo e dores no corpo. Ele descreveu a experiência como uma “luta de vida ou morte”, já que, sem acesso a médicos ou remédios, sua sobrevivência dependia apenas de sua resistência física e das orações fervorosas dos irmãos.
Por três meses, Otto ficou prostrado em uma rede, sem forças para levantar-se. A precariedade das condições de vida piorava ainda mais sua situação: ele não tinha uma cama ou colchão e dependia de ajuda dos poucos crentes locais para sua alimentação. Nesse período, muitas vezes ficou sozinho, em estado febril, com poucas esperanças de sobrevivência.
A chegada de sua esposa, Adina, foi um marco na sua recuperação. Após reunir os recursos necessários para a viagem, ela deixou Belém e viajou para Maceió para cuidar do marido. Adina, que já tinha enfrentado dificuldades ao lado de Otto em Belém, demonstrou uma dedicação inabalável, tratando-o com remédios caseiros e alimentando-o mesmo em meio à escassez. Juntos, oraram e confiaram na intervenção divina. Após meses de fraqueza extrema, Otto gradualmente recuperou a saúde.
Essa experiência moldou ainda mais sua fé, fortalecendo sua convicção de que Deus estava no controle, mesmo nas circunstâncias mais adversas. Ele testemunhou posteriormente que sua cura foi um milagre e que aqueles meses de enfermidade o ensinaram a depender completamente do Senhor.
2. Perseguições: Acusações e Hostilidade
A aceitação do movimento pentecostal em Maceió encontrou forte resistência por parte de líderes religiosos locais, especialmente da Igreja Católica, que exercia grande influência na região. Otto e os primeiros convertidos enfrentaram zombarias, exclusão social e ameaças constantes. A pregação da mensagem pentecostal, com seu foco no batismo no Espírito Santo e nos dons espirituais, era vista como uma afronta às tradições estabelecidas.
Acusação de Espionagem: Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), os estrangeiros eram vistos com desconfiança. Otto, sendo sueco e falando português com sotaque, foi acusado de ser “espião de guerra” pelas autoridades locais. Essas acusações infundadas resultaram em sua prisão, onde ele foi tratado de forma humilhante. Foi conduzido pelas ruas de Maceió sob zombarias da população, enquanto frutas podres eram atiradas nele por aqueles que o consideravam uma ameaça.
Mesmo em meio a essa humilhação pública, Otto manteve sua postura firme, confiando na justiça de Deus. Ele passou a noite em uma cela, cercado por condições insalubres, mas sem reclamar ou desistir de sua missão. No dia seguinte, graças à intervenção de autoridades sensibilizadas pela oração dos crentes locais, Otto foi libertado e recebeu permissão para continuar seu trabalho missionário.
Esses episódios de perseguição serviram para fortalecer sua determinação e atrair ainda mais atenção para o movimento pentecostal. Muitos que inicialmente o rejeitaram começaram a ouvir suas pregações com curiosidade, admirados por sua coragem em perseverar diante da oposição.
3. A Perda de um Filho: Um Sofrimento Profundo
Em 1917, Otto e Adina enfrentaram um dos momentos mais dolorosos de suas vidas: a perda de seu terceiro filho, ainda criança. Em meio a tantas dificuldades, a morte da criança foi um golpe devastador para o casal, que já lidava com a pobreza e a hostilidade local.
O sofrimento foi agravado pela recusa do padre local em permitir o sepultamento da criança no cemitério da cidade. Na época, era comum que cemitérios estivessem sob controle da Igreja Católica, e os pentecostais, vistos como “hereges”, eram proibidos de enterrar seus mortos nesses locais. A decisão do padre foi comunicada de forma abrupta, forçando Otto e Adina a procurar alternativas para dar um enterro digno ao filho.
Sem opções e com o coração dilacerado, o casal recebeu a ajuda de um pequeno grupo de crentes que intercedeu junto às autoridades locais. Um delegado, sensibilizado com a situação, enviou uma escolta de soldados para garantir que o sepultamento pudesse ocorrer, mesmo contra a vontade do padre. A cerimônia foi realizada à noite, à luz de candeeiros, em um local improvisado próximo ao cemitério.
Adina, que normalmente mantinha uma postura resiliente, foi vista chorando inconsolavelmente durante o enterro. Otto, em meio à sua própria dor, ministrou uma breve oração, agradecendo a Deus pela vida curta, mas significativa, de seu filho. Ele também orou pedindo forças para continuar sua missão, mesmo em meio a tantas perdas.
Essa tragédia pessoal teve um impacto profundo na vida de Otto e Adina, mas também serviu como um testemunho de fé para os primeiros convertidos em Alagoas. O casal demonstrou que, mesmo diante das piores adversidades, permaneciam firmes em sua confiança no plano de Deus.
Milagres e Expansão da Obra: Apesar das adversidades, Otto testemunhou grandes milagres. Em um episódio marcante, quando sua família estava sem alimentos, encontrou dinheiro em uma caixa de fósforos revirada por uma galinha em um monturo. Esse evento foi interpretado como um sinal claro do cuidado providencial de Deus.
Com o passar dos anos, o trabalho cresceu. Otto organizou cultos públicos, visitou famílias e formou novos líderes. Em 1922, inaugurou o primeiro templo da Assembleia de Deus em Alagoas, com capacidade para 300 pessoas. Durante a cerimônia de inauguração, 24 crentes foram batizados nas águas, marcando o início de uma nova fase para a igreja no estado.
V. A Primeira Viagem à Bahia: Evangelização em Os Correias (1924)
Em 1924, Otto recebeu uma carta da irmã Joaquina Carvalho, que estava evangelizando seus parentes na região de Os Correias, no sul da Bahia. Motivado pelo chamado de Deus, Otto decidiu atender ao pedido, enfrentando uma das viagens mais difíceis de sua vida.
A Jornada para a Bahia:
- Otto deixou Maceió e viajou para Salvador, onde teve que esperar 15 dias por um navio para Canavieiras.
- De Canavieiras, enfrentou uma longa viagem de canoa pelo rio Salsa, navegando por 25 horas até Os Correias.
Trabalho em Os Correias: Em Os Correias, Otto pregou durante dez dias, formando uma pequena congregação. Foi lá que a semente do pentecostalismo na Bahia foi plantada. Ele também pregou em Boca do Córrego, onde enfrentou mosquitos, febre e dificuldades extremas, mas viu muitas pessoas aceitarem a mensagem do Evangelho.
VI. Estabelecimento da Assembleia de Deus na Bahia: Mudança Definitiva (1930–1937)
Em 1930, Otto Nelson, juntamente com sua família, mudou-se para Salvador, Bahia, para consolidar a obra pentecostal no estado. Ao chegar, encontrou um cenário de desafios: a igreja ainda era muito pequena, e a aceitação da mensagem pentecostal era lenta devido à forte oposição religiosa.
O Trabalho em Salvador: Nos primeiros meses, Otto dedicou-se à pregação e à formação de líderes locais. Apesar das dificuldades, ele perseverou, realizando cultos em casas e ao ar livre. Muitos batistas e adventistas, impressionados pelo fervor espiritual e pelas mensagens, abraçaram a fé pentecostal.
Evangelização no Interior: Otto não se limitou à capital. Ele realizou várias viagens missionárias ao interior da Bahia, enfrentando estradas precárias, doenças e resistência local. Em regiões como Valente e Canavieiras, a pregação do Evangelho começou a dar frutos, com muitas pessoas aceitando a mensagem e sendo batizadas.
Primeira Convenção Estadual: Em 1936, Otto organizou a primeira Convenção Estadual das Assembleias de Deus na Bahia, um marco significativo na consolidação da denominação no estado. A convenção reuniu líderes e crentes de diversas localidades e fortaleceu a unidade da igreja.
VII. Expansão da Obra Missionária para Outros Estados e Países (1938–1960)
Após encerrar sua missão na Bahia, Otto sentiu o chamado para expandir seu trabalho para outros lugares. Ele passou a atuar em novos campos, levando a mensagem pentecostal a diferentes estados do Brasil e países da América do Sul.
Argentina (1938–1945): Otto liderou uma igreja em Buenos Aires, enfrentando desafios culturais e religiosos. Sob sua liderança, a igreja cresceu e se tornou um ponto de referência para o movimento pentecostal na Argentina.
Rio de Janeiro (1945–1948): Após sua missão na Argentina, Otto retornou ao Brasil e assumiu o pastorado da Assembleia de Deus em São Cristóvão, no Rio de Janeiro. Durante esse período, ele ajudou a fortalecer a igreja e a formar novos líderes.
Uruguai (1948–1960): Otto mudou-se para Montevidéu, onde trabalhou intensamente para estabelecer igrejas pentecostais no país. Sua dedicação e fé inabalável ajudaram a plantar as bases do movimento pentecostal no Uruguai.
VIII. Últimos Anos na Suécia e Legado (1960–1982)
Em 1960, Otto retornou à Suécia, sua terra natal, para passar seus últimos anos. Apesar da idade avançada, ele continuou pregando e compartilhando seu testemunho em igrejas por todo o país. Sua vida foi um exemplo de dedicação total à obra missionária.
Faleceu em 5 de dezembro de 1982, aos 91 anos, deixando um legado imenso para o movimento pentecostal.
Resumo das Contribuições de Otto Nelson
- Fundação de Igrejas:
- Primeira igreja pentecostal em Alagoas (1915).
- Consolidação da Assembleia de Deus na Bahia (1930–1937).
- Trabalho pioneiro em Sergipe, Argentina e Uruguai.
- Primeiras Convenções:
- Organizou as primeiras convenções estaduais de Alagoas (1923) e Bahia (1936).
- Autor de Hinos:
- Escreveu e traduziu hinos para a Harpa Cristã, como os números 127, 21, 94, 344, 419 e 424.
- Exemplo de Fé e Sacrifício:
- Enfrentou perseguições, doenças e pobreza, mas nunca abandonou seu chamado.
- Legado Familiar:
- Seus descendentes continuaram a obra missionária, com filhos e netos atuando como pastores e missionários.
Linha do Tempo: A Vida e Obra de Otto Nelson (1891–1982)
Infância e Juventude na Suécia
- 11 de agosto de 1891: Nascimento de Otto Nelson em Pjätteeryds, distrito de Kronobergs, sul da Suécia.
- 1893: Falece seu pai, Nils Gustavsson, deixando Otto e sua família em condições humildes.
- 1910: Otto, com 18 anos, emigra para os Estados Unidos devido à crise econômica na Suécia.
Conversão e Chamado Missionário nos EUA
- 1910–1911: Em Boston, Otto tem contato com o movimento pentecostal e se converte ao cristianismo.
- 1911: Recebe o batismo no Espírito Santo durante um culto em Chicago, Illinois. Nesse mesmo ano, sente o chamado missionário.
- 1912: Otto se casa com Adina Peterson, uma jovem sueca também convertida ao cristianismo pentecostal.
- 1914 (10 de outubro): Otto e Adina partem para o Brasil, deixando os EUA.
Primeiros Passos no Brasil
- 1914 (25 de outubro): Otto e Adina chegam a Belém do Pará, unindo-se aos missionários Gunnar Vingren e Daniel Berg na Assembleia de Deus.
- 1915 (13 de agosto): Otto viaja sozinho para Maceió, Alagoas, devido à falta de recursos para ambos viajarem juntos.
- 1915 (21 de agosto): Chegada a Maceió após uma viagem de nove dias em condições precárias.
- 1915 (25 de agosto): Realiza o primeiro culto oficial da Assembleia de Deus em Alagoas, na casa do pescador Balbino Gomes.
Fundação e Consolidação da Assembleia de Deus em Alagoas
- 1915–1922: Otto enfrenta doenças (como malária), perseguições e desafios financeiros enquanto evangeliza e organiza a igreja em Alagoas.
- 1917: Perde seu terceiro filho em Maceió. O sepultamento é realizado fora do cemitério, devido à oposição de líderes católicos.
- 1922 (22 de outubro): Inaugura o primeiro templo da Assembleia de Deus em Maceió, com capacidade para 300 pessoas.
- 1923 (21 a 28 de outubro): Organiza a primeira Convenção Estadual das Assembleias de Deus em Alagoas.
Primeira Viagem à Bahia
- 1924: Recebe carta da irmã Joaquina Carvalho, pedindo ajuda para evangelizar seus parentes na região de Os Correias, na Bahia.
- 1924 (março a abril):
- Parte de Maceió para Salvador, onde enfrenta atrasos e dificuldades financeiras.
- Viaja de barco e canoa pelo rio Salsa até Os Correias e Boca do Córrego.
- Passa dez dias em cada localidade, fundando pequenas congregações.
- Contrai malária durante a viagem de volta a Maceió.
Mudança para a Bahia
- 1930 (maio): Otto muda-se com sua família para Salvador, Bahia, para consolidar a obra pentecostal no estado.
- 1932 (18 de fevereiro): Otto viaja para Sergipe, onde oficializa a Assembleia de Deus em Aracaju, batizando novos convertidos e celebrando a primeira Ceia do Senhor no estado.
- 1936 (27 de abril a 3 de maio): Organiza a primeira Convenção Estadual das Assembleias de Deus na Bahia, reunindo líderes de diversas localidades.
Missões na América do Sul e Rio de Janeiro
- 1938: Otto se muda para Buenos Aires, Argentina, onde lidera uma igreja pentecostal e fortalece o movimento na região.
- 1945 (18 de setembro): Assume o pastorado da Assembleia de Deus de São Cristóvão, no Rio de Janeiro.
- 1948: Otto é enviado ao Uruguai, onde passa mais de uma década evangelizando e estabelecendo igrejas.
Últimos Anos e Retorno à Suécia
- 1960: Otto retorna à Suécia, onde continua a pregar e compartilhar sua experiência missionária.
- 1982 (5 de dezembro): Otto Nelson falece aos 91 anos, após uma vida dedicada à obra missionária.
Contribuições Notáveis
- Primeira Igreja em Alagoas (1915): Fundação e consolidação da Assembleia de Deus no estado.
- Primeira Viagem Missionária à Bahia (1924): Evangelização em Os Correias e Boca do Córrego.
- Primeira Convenção em Alagoas (1923) e Bahia (1936): Organização das igrejas em ambos os estados.
- Missões Internacionais: Trabalho na Argentina, Uruguai e no Rio de Janeiro.
- Autor de Hinos: Escreveu e traduziu vários hinos da Harpa Cristã, marcando o movimento pentecostal no Brasil.
Essa linha do tempo reflete uma vida de serviço dedicada à expansão do Evangelho, com detalhes sobre os marcos históricos e sacrifícios de Otto Nelson. Se precisar de mais detalhes ou de ajustes, posso aprofundar em qualquer ponto específico.
Referências Utilizadas
- Silva, Laelson.
História da Assembleia de Deus em Alagoas: 1915–2005.
Maceió: Edição do Autor, 2005.- Este livro detalha a fundação e consolidação da Assembleia de Deus em Alagoas, incluindo os relatos sobre a chegada de Otto Nelson, a organização da igreja e os desafios enfrentados, como doenças e perseguições.
- Vingren, Gunnar.
O Diário do Pioneiro.
CPAD, 2000.- Contém informações sobre a chegada de Otto Nelson ao Brasil e suas contribuições ao lado de outros missionários suecos, incluindo Daniel Berg.
- Nelson, Otto.
Relato publicado no Mensageiro da Paz (Ano XIII, Nº 24, Dezembro de 1943).- Otto descreve em detalhes sua primeira viagem à Bahia, incluindo as dificuldades encontradas, como doenças e viagens longas em canoas pelos rios da região.
- Santiago, Jacó Rodrigues.
Artigo: Missionário Otto Nelson: Um exemplo de fé e sacrifício.
Disponível em: jacorodriguessantiago.blogspot.com- Este artigo compila informações sobre a vida de Otto Nelson, destacando seus trabalhos em Alagoas, Bahia, e sua atuação na Argentina e no Uruguai.
- Hinologia.org.
Otto Nelson: Contribuições para a Harpa Cristã.
Disponível em: hinologia.org.- Este site oferece detalhes sobre as composições e traduções de hinos feitas por Otto Nelson para a Harpa Cristã.
- Blog: Ivaldo Missões Biografias.
Biografia de Otto Nelson.
Disponível em: ivaldomissoesbiografias.blogspot.com.- Relata a trajetória de Otto Nelson desde sua chegada ao Brasil até sua atuação em Alagoas, Bahia e outros estados.
- Assembléia de Deus em Alagoas – Portal Oficial.
Disponível em: www.adalagoas.com.br.- Informações sobre a fundação da Assembleia de Deus em Maceió e os registros históricos da igreja.
- Boa Semente: Jornal das Assembleias de Deus (1925).
Edição de agosto de 1925, publicada em Belém do Pará.- Registros sobre o trabalho de Otto Nelson em Alagoas e a expansão do movimento pentecostal na região.
- Fontes Ortais:
- Depoimentos de pastores e historiadores ligados à Assembleia de Deus no Brasil, como o pastor Isaías Nelson, bisneto de Otto Nelson.